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Metrô fez mudanças em projeto
DA REPORTAGEM LOCAL
O Metrô de São Paulo fez mudanças pontuais no traçado, eliminou uma das estações previstas
e reviu a profundidade das escavações para conseguir uma redução de 21% dos custos dos contratos assinados há mais de dez anos
para a extensão da linha 2-verde.
O projeto inicial previa cinco estações entre Ana Rosa e Sacomã.
A companhia fez uma nova distribuição, tirando uma delas, porque considera que a acessibilidade não fica comprometida. Das
quatro estações, Sacomã e Imigrantes são de superfície; Chácara
Klabin e Ipiranga, subterrâneas.
O valor de R$ 205 milhões por
km, embora represente uma redução drástica em relação à linha
Paulista, não difere dos parâmetros de construção de metrô.
Cada km da linha 5-lilás, por
exemplo, saiu por R$ 155 milhões.
As características dela, entretanto, são diferentes, porque quase
toda a sua totalidade é em superfície, e não subterrânea -quando
a linha e as estações são enterradas, os custos costumam aumentar por causa da escavação.
"Hoje também sai mais barato
porque as construtoras sabem
que a gente paga direito. Elas não
precisam embutir os custos desse
risco", afirma Miguel Kozma,
presidente do Metrô.
Nas mudanças do projeto foram incluídas obras complementares, como a construção de um
pátio para receber os trens da linha 2-verde. Hoje, eles saem da linha 1-azul, do pátio Jabaquara,
para operar no ramal Paulista.
Também estão previstos gastos
com a reforma da estação Vila
Madalena para eliminar as goteiras existentes.
(AI)
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