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Igreja condena uso do contraceptivo
DA REPORTAGEM LOCAL
Em pelo menos dois documentos oficiais, a Igreja Católica condena o uso da pílula do dia seguinte por considerá-la abortiva.
Em 2001, um relatório do Vaticano acusou os que prescrevem
ou distribuem a pílula de "moralmente responsáveis" por um
aborto. "Está claro que a pílula do
dia seguinte nada mais é do que
um aborto obtido através de
meios químicos", diz um trecho
do documento.
Há ainda um apelo aos gestores
de políticas públicas de saúde para que se posicionem contra as
"novas e disfarçadas formas de
agressão à vida humana".
No mesmo ano, bispos católicos
do Estado de São Paulo manifestaram a mesma posição em encontro em Indaiatuba (SP).
Para o professor Humberto Leal
Vieira, membro vitalício da Pontifícia Academia para a Vida e
presidente da Provida, uma organização católica que defende os
direitos da família e os valores éticos e morais da vida humana, o
contraceptivo de emergência é
abortivo e a sua distribuição contraria a legislação em vigor no
país. Segundo ele, países como a
Argentina e o Chile tiveram a distribuição da pílula proibida por
medida judicial.
"É fato científico que a vida tem
início no momento da fertilização, da união do espermatozóide
com o óvulo, que se dá nas trompas de Falópio, e qualquer interrupção da vida desde esse momento é um aborto", diz Vieira,
também consultor do Pontifício
Conselho para a Família, nomeado pelo papa João Paulo 2º.
(CC)
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