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Proposta é construir 21 escolões
DA REPORTAGEM LOCAL
No final do mês passado, quando o ministro da Educação, Cristovam Buarque, visitou a cidade,
a prefeita Marta Suplicy apresentou-lhe o CEU na Cidade Tiradentes, extremo da zona leste.
Na ocasião, o ministro elogiou a
iniciativa e cogitou a hipótese de o
governo federal adotar o modelo
dos Centros Educacionais Unificados em outros Estados. Para
Cristovam, uma das principais
qualidades do empreendimento
da prefeitura é o vínculo entre
educação e cultura.
A criação dos CEUs foi concebida ainda em 2001, primeiro ano
de governo de Marta Suplicy. Porém, por falta de recursos, a iniciativa ficou parada. Somente no
final do ano passado é que os alicerces foram erguidos.
No total serão 21, sendo que 19
deles têm entrega prevista para
este ano. A intenção era erguer 45
até o final do próximo ano, mas os
recursos não dão para tanto. É a
obra de maior expressão visual da
administração Marta.
Com 13 mil metros quadrados
de área construída em média, os
escolões, como são chamados,
vão reunir num só local creches,
escolas de educação infantil, ensino fundamental e infra-estrutura
para atividades esportivas (duas
piscinas e quadra, por exemplo) e
culturais, como bibliotecas e um
centro comunitário com computadores com acesso à internet.
Os locais escolhidos pela prefeitura para a construção dos escolões são, invariavelmente, na periferia. Em Capela do Socorro, zona
sul, por exemplo, estão sendo erguidos quatro. Quem chega de
carro espanta-se com a aparição,
no meio de uma paisagem marcada pela cor cinza dos blocos à vista das casas, de um prédio imponente, porém quase escondido.
De acordo com a prefeitura, os
CEUs irão abrir cerca de 52 mil
vagas, e a intenção é que funcionem 24 horas por dia.
Ciacs
Ainda segundo a prefeitura, é a
gestão comunitária que diferenciará esse projeto de outros similares, como os Cieps (Centros Integrados de Educação Pública),
criados pelo ex-governador do
Rio Leonel Brizola, ou os Ciacs
(Centros Integrados de Atendimento à Criança e ao Adolescente), construídos pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Com exceção da parte escolar
(salas de aula e creches), todo o
resto deverá ser administrado por
um conselho gestor.
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