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Outros poluentes têm sinal de queda
DAS REGIONAIS
Outros poluentes vêm dando
sinais de queda em São Paulo, de
acordo com dados desde 1998 da
rede de monitoramento da Cetesb (Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental). O
monóxido de carbono, gerado basicamente por veículos, não provocou nenhuma situação de alerta desde aquele ano.
As ultrapassagens do padrão de
qualidade do ar variaram de 36
(1988), 18 (no ano seguinte), 12
(2000), 13 (2001) e 16 (no ano passado). Embora haja oscilações a
cada ano, a Cetesb vê uma tendência de queda.
A própria Cetesb considera que,
mesmo com o aumento do tráfego de veículos na capital paulista,
as concentrações vêm caindo em
São Paulo.
Na mesma tendência, o número
de ultrapassagens do padrão de
qualidade do ar também está em
queda, mas ficou concentrado em
Pinheiros, onde a estação de medição da Cetesb começou a operar
em setembro de 2001, com seis vezes, centro (duas) e Congonhas
(uma).
A condição melhorou justamente devido a Congonhas, que
em 97 teve 11 ultrapassagens, e
Parque D. Pedro, que somava
quatro e baixou a zero.
Foi justamente Pinheiros, bairro misto entre residencial, comércio e serviços, que puxou para cima o índice do poluente -teve
até 11,8 ppm (partes por milhão),
o máximo entre toda a região metropolitana avaliada pela agência.
O limite de tolerância é de 9
ppm -já o estado de atenção
ocorre com concentrações acima
de 15 ppm.
Partículas inaláveis
A exemplo dos quatro anos anteriores, não houve nenhum registro de estado de atenção provocado pelas partículas inaláveis
na cidade.
Outra boa notícia foi que houve
em 2002 somente nove ultrapassagens do padrão de qualidade do
ar, contra 17 em 2001, 10 em 2000 e
26 em 1999.
As piores regiões da capital são
novamente Congonhas (cinco ultrapassagens) e Pinheiros (três).
Em toda a região metropolitana
de São Paulo, o último estado de
atenção aconteceu em 1999, em
Guarulhos, mas somente uma
vez.
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