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Prefeitura elabora novo conceito de móveis escolares
DA REPORTAGEM GERAL
"O mobiliário não deve ser
apenas um suporte para o corpo, mas algo que interfira no
processo pedagógico e nas relações entre as pessoas." A frase,
da arquiteta Bia Goulart, resume o conceito de sala de aula
que a Secretaria Municipal da
Educação quer implantar.
Bia Goulart faz parte de uma
equipe que vem experimentando novos conceitos de mobiliário. "Começamos questionando o espaço educativo, de forma que pudesse ir além da sala
de aula, saindo para o jardim e
para o pátio." A sala de aula
continua sendo um espaço de
cadeiras, mesas ou carteiras, e
um quadro-negro. "Um espaço
repressivo onde, no máximo,
conseguiram substituir as fileiras por círculos de carteira."
A primeira preocupação é relacionada às crianças de zero a
seis anos, alterando os objetos
que interferem na vida delas.
Por exemplo, o cadeirão, onde
a criança é colocada na hora da
comida, obriga o funcionário a
permanecer em pé e seus olhos
ficam acima dos olhos da
criança. "A tendência é que ele
ofereça a comida mais rapidamente do que deveria."
A equipe criou um cadeirão
baixo, do qual a criança pode
sair sozinha. Outra novidade é
a substituição do berço por um
espaço que aproxime as crianças. "São mudanças importantes, por isso a comunidade está
sendo ouvida", diz a arquiteta.
A cidade já teve outra atitude
diferenciada ao aprovar a "lei
das mochilas", que limita o peso do acessório a 10% do peso
da criança. "A mochila de um
aluno de 30 quilos não poderá
pesar mais que três quilos",
explica Marívia Torelli, da diretoria de orientação técnica da
Secretaria Municipal da Educação.
(AB)
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