|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Problema não é só de Ouro Preto, afirma prefeita
DA AGÊNCIA FOLHA
A prefeita de Ouro Preto,
Marisa Sanz (PDT), afirmou
que não vê motivo para a cidade entrar na lista de patrimônio em risco da Unesco
ou perder o título de patrimônio da humanidade.
"Apesar do crescimento desordenado existir, essa é
uma característica de todas
as cidades patrimônio", disse ela.
Para tentar resolver o problema em Ouro Preto, a prefeita afirmou que o plano diretor da cidade está sendo
atualizado. O documento foi
elaborado em 1996 mas não
foi regulamentado. "Depois
que ele for concluído, poderemos votar as leis complementares, como a de uso do
solo".
Quanto à ocupação das encostas, Marisa afirmou que
80 famílias que estão em
áreas de risco serão removidas para um núcleo habitacional no bairro de Santa
Cruz, mas o financiamento
ainda está sendo discutido
com a CEF (Caixa Econômica Federal).
Segundo ela, será criada
uma área de expansão, no
distrito de Cachoeira do
Campo, com estrutura para
receber 50 mil pessoas, a 19
km da sede de Ouro Preto.
A prefeitura contratou a
empresa Tectran para fazer
um estudo do tráfego da cidade. O primeiro diagnóstico foi apresentado na semana passada e a previsão é de
que o projeto seja concluído
daqui a dois meses.
Já o diretor do Iphan em
Ouro Preto, Benedito de Oliveira, também responsável
pela preservação do conjunto arquitetônico e paisagístico da cidade, admitiu que o
instituto precisa aprimorar
as diretrizes para a aprovação e fiscalização de obras.
Em Brasília, a secretária de
Desenvolvimento Urbano e
Habitação, Izelize Long, afirmou que está sendo discutida a elaboração de um plano
diretor específico para o Plano Piloto. "Nossa preocupação é que o Distrito Federal
cresça e descaracterize a área
tombada."
(FK)
Texto Anterior: Atrações dividem espaço com favelas Próximo Texto: Em Olinda, natureza é ameaça Índice
|