|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Não quero política com assassinato de Wellington, diz mãe
LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO
"Ninguém vai fazer política
em cima do que aconteceu com
o meu filho", diz a dona-de-casa
Lilian Gonzaga, 42, mãe de
Wellington Gonzaga Ferreira.
Ele é um dos três jovens do
morro da Providência, no Rio,
supostamente entregues por
militares no sábado aos traficantes do morro da Mineira.
Do protesto no sábado ao
abraço no ministro Nelson Jobim anteontem, a intenção de
Lilian é encontrar alguma forma de punir os responsáveis
pela morte de seu filho, que
queria entrar para o Exército,
disse ela à Folha.
Lilian contou que o filho e ela
eram muito unidos. "Era um
menino muito sorridente. Até
agora não consigo acreditar
que ele não está mais aqui."
A dona-de-casa, que desde
sábado foi a protestos, reuniões
e cerimônias, afirmou que não
consegue pensar em outra coisa a não ser na morte do filho.
"Não consigo fazer nada. Foi
uma injustiça muito grande."
Texto Anterior: Jovens da Providência foram mortos com 46 tiros, diz IML Próximo Texto: Exército liga assessor de senador a tráfico Índice
|