|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Câmera não evita sumiço de peça
DA REPORTAGEM LOCAL
O caso mais recente de furto de
uma obra de arte em uma exposição na cidade de São Paulo ocorreu na Mostra do Redescobrimento, em maio de 2000.
O resplendor de prata -uma
espécie de auréola- que adornava a cabeça de uma imagem de
são João Evangelista, peça portuguesa do século 18, foi retirado
durante uma noite, no pavilhão
da Bienal, no parque Ibirapuera.
"Até hoje não a recuperamos. O
equipamento de vídeo filmou
uma pessoa, mas não foi possível
identificá-la", conta Emílio Kalil,
diretor de projetos da associação
BrasilConnects, que organizou a
Mostra do Redescobrimento.
Desde então, não há registro de
furto nos outros grandes museus
da cidade, mas a segurança é uma
questão importante para as grandes instituições. A própria BrasilConnects conta com um complexo sistema de segurança na Oca,
segundo Kalil, que monitora 24
horas por dias as peças em exposição. "Cada mostra tem um sistema diferente, de acordo com as
peças exibidas. Além das câmeras, os funcionários que trabalham na exposição exercem a função de vigilância."
(FCY)
Texto Anterior: Na mira: Vítima de furtos, colecionador vira "expert" Próximo Texto: Para PF, grupos são semi-especializados Índice
|