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Equipe do Iphan se surpreende com a preservação e vê risco de destruição
DA SUCURSAL DO RIO
Uma equipe de especialistas
do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) vistoriou no último dia
6 de junho o aqueduto perdido
da serra do Rio da Prata. Ficou
surpresa com o estado de preservação das peças de alvenaria
e também com o risco de destruição do local, que está em
abandono completo.
O Iphan recomendou aos dirigentes da ONG SOS Floresta
da Pedra Branca que formalizem, o mais rapidamente possível, o pedido de tombamento
da área, por causa da importância histórica e arquitetônica do
aqueduto.
A partir da realização do pedido, o instituto começará os
trâmites, que costumam levar
anos e não garantem o tombamento, ao seu final.
A equipe enviada pelo Iphan
ao local era integrada pelo historiador Bartolomeu Homem
d'El-Rei Pinto e pelo engenheiro Renzo Augustus da Nóbrega.
Os exploradores Adilson de Lacerda e Aldo Leal, presidente e
secretário da ONG, os levaram
pela floresta até o aqueduto,
onde tiraram fotografias e fizeram observações.
Relevância
À Folha d'El-Rei Pinto relatou ter observado que a construção tem "relevância histórica". "É um negócio bonito", comentou ele.
Quando houver a formalização do pedido de tombamento,
os técnicos do Iphan voltarão
ao local para realizar um levantamento minucioso do que é o
aqueduto, do que havia da obra,
do que sobrou e de sua importância para a cultura do país,
condição básica para que a preservação seja decretada pelo
governo federal.
"Não é coisa que se resolve
em um ano", observou o historiador, para quem o aqueduto
merece ter algum tipo de proteção, porque está ameaçado
por saqueadores e pelo processo de favelização que atinge os
morros do Rio.
"Aquilo está sendo destruído. Se não tomarem cuidado,
aquelas construções e estruturas não duram dez anos", alertou o especialista.
(ST)
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