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Advogada é mãe após quatro perdas
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando olha para o pequeno
João Antero, que completa dois
meses na próxima terça-feira , a
advogada Gilia Menta, de São
Paulo, mal acredita que o pesadelo tenha chegado ao fim.
O bebê, primeiro filho de Gilia e
do administrador Wagner Menta,
nasceu após quatro abortos espontâneos da mãe. Na terceira
perda, o ginecologista encaminhou o casal a um geneticista.
Depois de vários exames, todos
normais, o médico liberou o casal
para uma nova gravidez. Novamente Gilia abortou no primeiro
mês. Intrigado, o geneticista sugeriu que o casal procurasse o médico Barini, que detectou a incompatibilidade imunológica. A primeira vacina com sangue de
Menta, não deu certo.
A segunda e a terceira, que utilizaram sangue de amigos de Gilia,
também não tiveram sucesso.
Apenas na quarta vacina, que
usou sangue da secretária do médico, é que houve eficácia.
Insegurança era também o sentimento que acompanhava a bailarina Luciene Garcia desde o momento em que pegava o teste positivo de gravidez. Após sofrer
quatro abortos, já tinha desistido
da idéia de ser mãe. Fez a imunoterapia, engravidou e, no mês passado, deu à luz ao seu bebê.
A representante comercial Luciana Zilbersztejn, 38, é uma das
veteranas no uso da imunoterapia. Após três abortos recorrentes, há nove anos ela fez o primeiro tratamento e deu à luz a Lígia,
8. Quatro anos depois decidiu repetir o procedimento e teve a segunda filha, Elisa, 3.
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