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Visita regular a médico é recomendada
DA REPORTAGEM LOCAL
Tratamento individualizado e
visitas frequentes ao médico. Segundo especialistas, essa é a receita que todas as mulheres usuárias
de TRH (Terapia de Reposição
Hormonal) devem seguir.
Alguns tipos de terapia de reposição foram colocados "em xeque" nas últimas semanas, especialmente a avaliada pelo estudo
WHI (Women"s Health Initiative), patrocinada pelo governo dos
Estados Unidos.
Diante disso, especialistas recomendam que as usuárias do tipo
de tratamento estudado nos EUA
procurem imediatamente seus
médicos para discutir e avaliar o
tratamento utilizado.
De acordo com a médica Valéria Guimarães, presidente da regional do Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, essa pesquisa
só traz mudanças para mulheres
que utilizam a associação de hormônios e as doses avaliadas no levantamento.
O remédio mais conhecido do
mercado com essa associação é o
Premelle, do laboratório Wyeth,
que informou ainda estar estudando modificações na bula que
acompanha o medicamento.
Muitos médicos prescrevem a
associação em fórmulas para serem produzidas em farmácias de
manipulação.
A médica, que assume em breve
a presidência nacional da entidade, diz que usuárias de todos os tipos de TRH devem, obrigatoriamente, fazer pelo menos uma visita por ano ao médico para a reavaliação do tratamento.
Folha - O que muda depois dos resultados do estudo WHI?
Valéria Guimarães - Muda para a
paciente que usa a combinação
estudada. Ela precisa telefonar
para o médico e suspender a terapia. Para as demais, não muda nada, por enquanto.
Folha - Qual é a sua recomendação para quem usa a TRH?
Valéria - É importante que sempre, anualmente, a mulher verifique com o médico se ainda precisa usar e também as dosagens.
Quem estiver tomando hormônio
sem retornos anuais ao médico
tem de parar. Além disso, são
obrigatórios um ultra-som endovaginal e uma mamografia uma
vez por ano.
Folha - Qual é sua opinião sobre
tratamentos com remédios à base
de plantas?
Valéria - Nós, endocrinologistas,
somos contra. Eles não substituem a TRH.
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