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São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2003

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Nos EUA, plano inclui convênio

DA REPORTAGEM LOCAL

Estudos feitos por empresas de medicina de grupo no Brasil mostraram que, a cada receita com três medicamentos, o paciente compra apenas um -o mais barato e sintomático. Quer dizer, só os efeitos são tratados, enquanto a doença permanece instalada. Mais tarde, o paciente voltará ao médico e, possivelmente, precisará de intervenções mais caras.
Com base em cálculos desse tipo, os planos e seguros saúde de países como os EUA já incluem a assistência farmacêutica -o remédio faz parte do tratamento.
O que pode parecer óbvio ainda não foi adotado como prática no Brasil. A idéia já foi ventilada pela própria ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Algumas seguradoras de saúde têm convênio com redes de farmácia que dão descontos a seus associados.
No caso das empresas de medicina de grupo, seus representantes acham possível tal idéia. "Seria uma opção agregada à assistência médica e implicaria um custo maior", diz Arlindo de Almeida, presidente da Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo).
Almeida diz que a assistência farmacêutica seria mais praticável nos convênios coletivos com empresas, por envolverem muitos associados. Segundo ele, há empresas de medicina de grupo estudando a viabilidade de implantação da assistência farmacêutica.
A estratégia seria a mesma adotada nos EUA: oferecer toda a medicação ao paciente, de forma que ele se recupere mais rápido e a doença não evolua para situações mais graves e caras. (AB e FL)


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