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Nos EUA, plano inclui convênio
DA REPORTAGEM LOCAL
Estudos feitos por empresas de
medicina de grupo no Brasil mostraram que, a cada receita com
três medicamentos, o paciente
compra apenas um -o mais barato e sintomático. Quer dizer, só
os efeitos são tratados, enquanto a
doença permanece instalada.
Mais tarde, o paciente voltará ao
médico e, possivelmente, precisará de intervenções mais caras.
Com base em cálculos desse tipo, os planos e seguros saúde de
países como os EUA já incluem a
assistência farmacêutica -o remédio faz parte do tratamento.
O que pode parecer óbvio ainda
não foi adotado como prática no
Brasil. A idéia já foi ventilada pela
própria ANS (Agência Nacional
de Saúde Suplementar). Algumas
seguradoras de saúde têm convênio com redes de farmácia que
dão descontos a seus associados.
No caso das empresas de medicina de grupo, seus representantes acham possível tal idéia. "Seria
uma opção agregada à assistência
médica e implicaria um custo
maior", diz Arlindo de Almeida,
presidente da Abramge (Associação Brasileira das Empresas de
Medicina de Grupo).
Almeida diz que a assistência
farmacêutica seria mais praticável
nos convênios coletivos com empresas, por envolverem muitos
associados. Segundo ele, há empresas de medicina de grupo estudando a viabilidade de implantação da assistência farmacêutica.
A estratégia seria a mesma adotada nos EUA: oferecer toda a medicação ao paciente, de forma que
ele se recupere mais rápido e a
doença não evolua para situações
mais graves e caras.
(AB e FL)
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