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Movimento em hospital dobrou na ala masculina
DA REPORTAGEM LOCAL
Em dois meses e meio de funcionamento, o movimento no
chamado "Hospital do Homem", do governo estadual,
mais do que dobrou. Saltou de
uma média de 400 consultas
mensais para 983 em maio, mês
seguinte à inauguração. Na primeira quinzena de junho, houve 650 consultas. A idade média dos homens é de 50 anos.
O número de mulheres circulando no ambulatório também
aumentou. A razão, segundo o
diretor do hospital, João Carlos
Vicente de Carvalho, é simples:
nove em cada dez homens chegam ao local acompanhados da
mulher ou das filhas.
No primeiro mês de funcionamento, 60% dos atendimentos foram de homens "estreantes" nas consultas médicas, à
procura de check-ups. O restante se dividiu em exames da
próstata (60%), queixas de cálculo renal (30%) e outros problemas de saúde (10%).
O Centro de Referência da
Saúde do Homem trata doenças e tumores da próstata, do
rim e da bexiga, impotência,
doenças inflamatórias e urinárias, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e calculoses renais (presença de pedras no rim).
"A diferença está no atendimento global. Se o homem chega aqui se queixando de impotência, vamos investigar se tem
diabetes, hipertensão. E tratamos tudo por aqui. Se tiver que
encaminhar para um outro lugar, ele não vai", diz o diretor.
Segundo Carvalho, a partir
de agosto, as consultas no ambulatório serão agendadas pelo
call-center da Secretaria Estadual da Saúde, a exemplo do
que acontece no Hospital das
Clínicas. "Num primeiro momento, deixamos a porta aberta
para atrair esses homens."
A criação do ambulatório de
saúde do homem ocorreu após
ampla reforma no Hospital Brigadeiro, que teve um investimento de R$ 19 milhões, segundo a Secretaria da Saúde.
(CC)
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