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Diretrizes para reanimação estão mais simples
DA REPORTAGEM LOCAL
As diretrizes internacionais
para reanimação dirigidas a leigos foram simplificadas em
2000. Deixou de ser necessária,
por exemplo, a verificação da
inexistência de pulso (batimentos) para o início da manobra de compressão cardíaca.
Vários estudos mostravam
que os socorristas leigos levavam muito tempo verificando
a ausência do pulso. Falhavam
uma vez em cada dez tentativas
de checá-la. Muitos acabavam
confundindo os próprios batimentos com os da vítima.
Segundo Amélia Gorete Reis,
do CNR (Conselho Nacional de
Ressuscitação), se a vítima não
responde, tosse, ou mexe o corpo, a manobra de compressão
deve começar.
Enquanto nos EUA milhões
fazem cursos de suporte básico
de vida (o SBV) todos os anos,
no Brasil foram treinados 7.500
leigos de julho de 96 até hoje,
contabiliza o presidente do
conselho, Edison Paiva. A entidade formada há dois anos
treina profissionais de saúde e
leigos por meio de centros de
formação no país inteiro. Representa a Fundação Interamericana do Coração no Brasil.
Segundo Paiva, a entidade espera mais apoio governamental para expandir programas.
Software
Um software criado pela pediatra Carla de Assis ensina,
por meio de animações, como
aplicar o suporte básico de vida
em crianças. O programa pode
ser acessado pelo endereço eletrônico www.virtual.epm.br/
material/sbv.
Elogiado por membros do
conselho, ele apresenta informações por faixa etária da
criança e o tipo de situação de
risco (engasgo e acidente, por
exemplo). Em alguns momentos a linguagem é pouco acessível ao leigo, mas é possível ativar o glossário.
"Queria fazer algo que fosse
útil. E isso todos precisam saber", diz Assis, aluna da pós-graduação em Informática Médica da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo).
Informações sobre cursos de SBV:
CNR: 0/xx/11/5561-1566; Incor: 0/xx/
11/3069-5337; Sociedade Brasileira
de Cardiologia: 0/xx/11/3849-6438;
Unifesp: 0/xx/11/5571-5843; HC Ribeirão Preto: 0/xx/16/602-2721
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