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CADA UM POR SI
Há 3 anos sem namoro fixo, jovem perde interesse por garota após transa
Marcelo Min/Folha Imagem
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Da esq., os estudantes Fernando, Leandro e Pedro, que admite insegurança na hora da relação |
Pedro ignora satisfação da "mina"
DA REPORTAGEM LOCAL
"Você vai no impulso, transa,
mas depois bate um vazio louco.
Você olha para a mina e não sente
nada. O tesão desaparece e só fica
a vontade de acabar tudo aquilo
rapidinho."
O desabafo é do vestibulando
Pedro, 21, há três anos sem namorada fixa, que admite insegurança
na hora da relação sexual.
Ele diz que não costuma se
preocupar com a satisfação sexual
de garotas que topam ir para a cama na primeira noite. "Se a pessoa não se dá o valor, não sou eu
que vou me importar. Já aconteceu de eu ter ejaculação rápida e
perder a vontade de continuar
transando", conta o estudante,
que pretende cursar geografia na
Universidade Federal de Viçosa
(MG).
De acordo com a psiquiatra
Carmita Abdo, é comum os meninos entrarem em desespero
quando percebem que se envolveram com uma mulher com mais
experiência sexual. "Eles não sabem lidar com essa situação", comenta.
Leandro, 21, está na contramão
dessa tese. Cansado das "menininhas fáceis", ele diz que está namorando há quatro meses uma
engenheira de 40 anos. "É um outro tipo de cabeça. Já viajou o
mundo todo e sabe o que quer da
vida", conta.
Fernando, também de 21 anos, é
outro que não troca a tranqüilidade do namoro de três anos por
uma aventura fugaz. "O sexo é
muito melhor quando conhecemos a pessoa. Ela sabe do que gosto e eu, idem. Não há neura ou cobrança."
Já entre as meninas há aquelas
que acreditam em igualdade de
direitos. "Se eles podem ser galinhas, eu também posso", brinca
Tata, 18, que já "ficou" com seis
meninos neste ano.
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