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Incidência nas mulheres não é maior sempre
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de a incidência da
cistite ser maior em mulheres do que em homens, esse
quadro não é uniforme ao
longo do tempo.
"A cistite atinge mais as
mulheres em idade reprodutiva e que iniciaram sua vida
sexual. Era antes chamada
de cistite da lua-de-mel", diz
o ginecologista Ricardo Muniz Ribeiro, da Febrasgo.
No entanto, na primeira
infância, principalmente por
causa das fraldas, os meninos são os que mais contraem a doença. "A proximidade das fezes com o pênis
do bebê facilita o contágio."
Outra curiosidade é que a
eliminação de zinco (antibacteriano) pela próstata garante maior proteção aos
homens na adolescência.
Há também casos de infecção urinária sem sintomas,
chamada bacteriúria assintomática (bactéria na urina).
Nesses casos, médicos ouvidos pela Folha dizem que
devem ser feitos exames para detectar as bactérias e evitar que a infecção contamine
rins e ureteres.
Outros agentes podem
causar cistite, como o bacilo
de Koch. Em pacientes imunodeprimidos ou sob tratamento quimioterápico pode
ocorrer cistite por fungos.
Há casos em pacientes tratados com radioterapia.
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