|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ovo tem bactéria mais frequente nas infecções
DA REPORTAGEM LOCAL
A grande vilã das doenças
transmitidas por alimentos é
a bactéria Salmonella, que,
segundo a Opas, foi responsável por 65% dos casos de
infecções alimentares. O
abrigo preferido desses microrganismos são os ovos
não-pasteurizados.
Esses alimentos estão envolvidos em 42,2% dos surtos de DTAs. Usados em
maionese caseira, suspiros,
mousses, gemadas, entre outros, eles se tornam um perigo quando armazenados
sem refrigeração.
Segundo o microbiologista
Roberto Martins Figueiredo,
47, o ideal é que as pessoas
comprem ovos já refrigerados e, em seguida, os guardem no interior da geladeira,
nunca na porta, a não ser
que a geladeira tenha refrigeração própria nesse local.
A temperatura da porta,
afirma ele, tem a tendência
de aumentar e seguir uma
inconstância perigosa devido ao hábito de as pessoas
abrirem e fecharem a geladeira várias vezes ao dia.
Isso permitiria, segundo
ele, uma multiplicação mais
rápida da bactéria. Figueiredo afirma que, desde 1992, a
Salmonella está presente em
um em cada 200 ovos de
granjas contaminadas. A
bactéria não muda a aparência interna dos ovos.
Outro hábito muito comum entre as donas-de-casa é deixar os alimentos preparados para o almoço sobre o fogão durante toda a
tarde. Segundo Figueiredo,
os alimentos perecíveis não
devem ficar mais do que
duas horas sem refrigeração.
A regra também vale para
as festas de aniversário, nas
quais o bolo e os salgados,
permanecem horas expostos a temperatura ambiente.
Texto Anterior: Saúde: Doenças por comida ocorrem em casa Próximo Texto: Plantão: Cintura grande sugere problemas cardíacos Índice
|