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Grupos de apoio ajudam candidatos
DA REPORTAGEM LOCAL
Na próxima quarta-feira, Leonardo, 13, será o orador do 7º
Enapa, encontro que reúne grupos de apoio à adoção de todo o
país. Ele vai contar como foram os
12 anos que viveu em abrigos.
Os meninos Henrique, 6, e Guilherme, 8, tiveram a sorte de ganhar uma família quando tinham
pouco mais de um ano. Foram
adotados pelo casal Solange e Genivaldo Duarte, professora e administrador de empresas, os dois
hoje com 35 anos.
"Não escolhemos sexo, nem raça. Só queríamos que tivesse até
um ano, porque queríamos vê-lo
começando a andar e a falar", afirma Solange.
Guilherme era pardo, de cabelos crespos. "Foi uma grande
emoção. Saímos com ele nos braços querendo adotar mais um."
O segundo, Henrique, negro, tinha quase dois anos e foi adotado
quando Guilherme tinha quatro.
Solange diz que essas foram as
melhores experiências de suas vidas, e que estão na fila para uma
terceira adoção. "É uma bandeira
que queremos pregar como caminho de felicidade para os pais e as
crianças. Existem problemas e
medos, mas, quando se está em
grupo, tudo fica mais fácil."
No caso de Solange, o apoio veio
do Refúgio, nome do Grupo de
Apoio à Adoção da Região Metropolitana Leste, dirigido por Clélia
Zitto Cezar, mãe de quatro filhos,
dois deles adotados.
As práticas adotadas no Refúgio
são semelhantes às dos outros
grupos de apoio: pais que já adotaram se reúnem com aqueles que
estão na fila para adotar, trocando
seus medos e suas dúvidas. "Alguns casais que chegam aqui desejando apenas um bebê de cor
branca acabam acatando a idéia
de levar para casa uma criança
maior e de outra raça", diz Clélia.
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