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Controle maior provocaria lentidão
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a Junta Comercial do Estado de São Paulo, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a
Telefônica, já existem normas para evitar a ação de estelionatários
e o aumento do controle causaria
lentidão do serviço e crescimento
do custo para o consumidor.
O presidente da Junta Comercial, Marcelo Manhães de Almeida, admite a existência de irregularidades na constituição de empresas ou na alteração de contratos, mas afirma que são uma exceção. "Por dia, entram de 2.000 a
2.500 documentos para a constituição de empresas ou alteração
de contratos. Na grande maioria,
são regulares."
Ele não concorda com a proposta de exigir o reconhecimento de
firma das assinaturas. "Isso vai
tornar o serviço mais lento e aumentar o custo."
Na Junta, o funcionário compara a assinatura do contrato com a
cópia xerográfica do documento
de identidade.
Segundo Almeida, a Junta convoca os envolvidos quando desconfia de alguma legalidade de algum documento, mas admite que
isso ocorre só em alguns casos.
A Telefônica informou, por nota, que a aquisição de linhas por
telefone é "uma facilidade absolutamente necessária e que traz
muitos benefícios". A empresa
disse que está ampliando a
"abrangência e eficácia dos filtros
e procedimentos para combater a
habilitação indevida de linhas".
A nota também cita que a empresa monitora o consumo do assinante para "observar se há algum desvio" e que os clientes não
terão nenhum ônus em caso de situação irregular.
Segundo a assessoria da Febraban, os bancos seguem as normas
de segurança fixadas pelo Banco
Central. De acordo com a entidade, os bancos também são vítimas
porque arcam com os prejuízos
dos golpes.
(GP)
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