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Escolas de São Paulo serão incentivadas a fazer os alunos brincarem mais
DA REPORTAGEM LOCAL
Escolas públicas e privadas
do Estado de São Paulo serão
incentivadas a fazer com que
seus alunos brinquem mais e
descubram nessas brincadeiras uma forma de aprendizado, aliada ao desenvolvimento infantil. O foco são instituições de ensino infantil e fundamental até a 4ª série.
O projeto, que tem patrocínio da marca Omo, vai premiar escolas que já desenvolvam atividades nesse sentido e instituirá um selo chamado
"Aqui se brinca". Um programa piloto já funciona em escolas de ensino infantil em
Heliópolis (zona sul de SP).
A meta é atingir 27 mil escolas em todo o Estado. As
cinco melhores vão ganhar
parques estruturados no valor de até R$ 15 mil cada um.
As outras 25 seguintes também receberão prêmios. As
escolas poderão se inscrever
até o dia 15 de agosto pelo site
www.omo.com.br/aquisebrinca. O resultado será divulgado em outubro.
Segundo Juliana Carvalho,
gerente da marca Omo, serão
consideradas escolas que
brincam as instituições que
promovam atividades permanentes do brincar, que tenham soluções criativas e eficazes para transpor obstáculos (como a falta de recursos)
e que coloquem o brincar como tema de formação dos
educadores.
Em Heliópolis, o projeto
reformou seis parques e centros educacionais que atendem 700 crianças com até
seis anos e os equipou com
brinquedos produzidos especialmente para o desenvolvimento infantil.
Educadores e crianças estão sendo estimulados a buscar formas de brincadeiras
dentro da comunidade, como
o aproveitamento de garrafas
pet, por exemplo.
Claudia Siqueira, diretora
do Instituto Sidarta, que desenvolve cursos de capacitação aos educadores dessas
instituições, diz que o objetivo é que não só eles, mas todos os outros profissionais
que lidam indiretamente com
a criança (cozinheira e faxineiras, por exemplo) entendam a importância dos espaços de brincar e difundam a
idéia para a comunidade.
"Estimulamos eles a encontrarem na própria comunidade recursos para o brincar. Mostramos que o importante é o simples, é o processo
de criação, não o brinquedo
que já chega pronto", diz
Cláudia.
(CC)
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