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Dilatação pode
ocorrer também
no abdome
DA REPORTAGEM LOCAL
O aneurisma também pode se desenvolver nos vasos
sangüíneos do abdome.
Quando está prestes a romper, é comum os pacientes
sentirem um estranho pulsar na barriga.
Segundo Fausto Miranda
Júnior, chefe da disciplina de
cirurgia vascular da Unifesp,
diferentemente do aneurisma cerebral, a dilatação no
abdome pode ser percebida
no exame clínico, quando o
paciente é magro. O ultra-som e a tomografia complementam o diagnóstico.
Miranda Júnior diz que, na
maioria das vezes, a pessoa
descobre o aneurisma "por
tabela", ou seja, durante a investigação de outros problemas, como cálculos na vesícula e alterações na próstata,
em que são feitos raios-X.
Ele afirma que se a dilatação for pequena, de 2 a 3 cm,
(o aneurisma abdominal é
bem menor do que o cerebral), é possível monitorar o
paciente durante seis meses.
Se houver crescimento e se a
pessoa tiver boas condições
de saúde, a cirurgia é indicada. O índice de mortalidade
nessas situações é de 3%, em
média, chegando a 5%
quando o paciente for idoso
e houver outras doenças associadas -como hipertensão, infartos anteriores,
doenças pulmonares e diabetes.
O quadro torna-se mais
crítico quando ocorre a ruptura da artéria. O risco de
morte nessas situações chega a 80%.
Nas pernas, afirma o médico, o principal problema do
aneurisma é a possibilidade
de trombose, que leva à amputação do membro. Cerca
de 40% dos casos de aneurisma na perna estão associados à dilatação no abdome.
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