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A participação do Brasil no campeonato mundial de agility cresce a cada ano. Na disputa que será realizado em Dortmund, oeste da Alemanha, entre os dias 3 e 6 de outubro, a equipe brasileira vai levar nove animais.
O Brasil vai levar mais animais do que países ricos, como os Estados Unidos (cinco), o Japão (três) e a Noruega (seis). Outro exemplo é a Argentina, que também enviará nove cachorros. O fato surpreende porque as despesas são pagas pelos participantes, da viagem à hospedagem (deles e dos animais).
A taxa de participação custa 65 euros e não há prêmios em dinheiro. Dois participantes brasileiros foram patrocinados pela marca de ração Pedigree.
Em Dortmund, que já abrigou outros seis mundiais, serão recebidos 292 cães de 32 países diferentes. No mundial do ano passado, em Portugal, vencido pelos EUA, o Brasil pulou do 30º lugar para o 8º no ranking.
Nos países da Europa, o agility faz muito sucesso, caso da Alemanha, onde a prática surgiu no final dos anos 80. Lá, há em torno de 160 clubes dedicados à prática e 5 mil campos de treinamento.
"É um esporte para amadores comparável a um jogo", afirma Sabine Popp, responsável pelo agility na Associação do Cão na Alemanha, a VDH.
"Dá prazer ao cão e ao dono ao mesmo tempo, mas demanda trabalho de equipe e muita habilidade", afirma Waltraud Bremer, também da VDH. (ANNETTE SCHRÖDER)


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