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Empresas contratam ex-clientes
DA REPORTAGEM LOCAL
Para cuidar das crianças e realizar as atividades de recreação e
educação, as empresas costumam
recrutar estudantes universitários, ex-acampantes e professores. Como não há demanda de
trabalho durante todo o ano, a
maioria das vagas são ocupadas
por free-lances (profissionais
temporários).
"Os critérios variam em cada
empresa, mas a orientação é que a
escolha recaia sobre pessoas com
alguma formação e que elas passem por cursos específicos para a
atividade", diz o presidente da
Abae, Marco Antonio Vivolo.
Na Fazenda Monjolinho, os
monitores fazem estágio, passam
por treinamento e depois são selecionados para atuar nas temporadas de férias. Segundo o diretor,
90% da equipe já esteve no acampamento como cliente e hoje está
na faixa dos 25 anos.
Uma empresa terceirizada faz a
seleção prévia dos candidatos às
vagas do Peraltas. Eles realizam
treinamento de três dias, fazem
estágio durante uma temporada
e, se tiverem uma boa avaliação,
viram monitores. Os profissionais
envolvidos têm entre 25 e 35 anos.
O Lua Azul encarrega outra empresa pela monitoria. "Eles formam os monitores e se responsabilizam pelas atividades e por
eles", diz a proprietária Lany Fernandes. No local, funcionou uma
outra empresa de acampamento,
onde o monitor Leonardo Chaim
foi preso acusado de pedofilia.
O Califórnia mantém um curso
de monitoria e recreação durante
um final de semana, no qual os
organizadores fazem a seleção
dos candidatos aos cargos. O curso de monitores é aberto a qualquer interessado. Os participantes têm entre 20 e 25 anos e são em
sua maioria estudantes de turismo e hotelaria.
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