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Secretaria diz ter tomado medidas
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de nota oficial,
que "tem formulado treinamentos e parcerias para reduzir a letalidade policial".
A secretaria afirmou que essas
medidas estão sendo tomadas
mesmo com a "baixa representatividade" das mortes de policiais
em relação ao efetivo da corporação em São Paulo.
Segundo a assessoria, o número
de policiais mortos fora de serviço
de 2001 a junho de 2003 representa 0,2% do efetivo. No período de
janeiro a junho deste ano, esse
percentual cai para 0,05%.
A secretaria, porém, não informou quais seriam os motivos para explicar o fato de 70% das mortes de policiais militares ocorrerem na folga.
Mas a entidade contestou as razões apontadas pela Associação
de Cabos e Soldados de São Paulo.
Para a entidade, fatores de risco
como bico e moradia em áreas perigosas são resultado de uma política de baixos salários.
A assessoria ressaltou que os
policiais receberam 7% de abono
em abril do ano passado, o que
elevou o salário-base para R$
1.200 (cinco salários mínimos). A
associação defende dez salários
mínimos -R$ 2.400- para a
corporação.
Em relação a moradias, a nota
cita lei estadual de 2001 que reserva para policiais civis e militares
4% dos imóveis a serem comercializados pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).
Isso representou, segundo a secretaria, 1.199 unidades. Também
segundo a nota, o governo entregou 5.863 cartas de crédito para a
obtenção da casa própria.
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