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Paralisação de professores do Estado tem baixa adesão
Categoria quer reajuste de salário de 13,5%
A greve de professores da rede estadual, iniciada ontem, causou ausências pontuais em escolas da capital.
A Apeoesp (sindicato da categoria) e a Secretaria de Estado da Educação divergiram quanto à adesão da categoria: a primeira afirmou que 25% dos professores não trabalharam, enquanto a segunda diz que as faltas chegaram a 5,9% --a média diária de ausências é de 5%.
A reportagem consultou a situação em 14 escolas estaduais ontem, pessoalmente e por telefone. A greve havia atingido quatro delas.
A pior situação foi encontrada na escola Luiz Antonio Fragoso, em Cidade Patriarca (zona leste). Alunos disseram que foram liberados por causa da greve e que só voltariam às aulas na próxima semana. Uma funcionária confirmou que não houve aula, mas disse que a situação seria revista à noite.
A secretaria negou o problema. Disse que "houve a ausência pontual de um professor titular" e que o conteúdo da disciplina será reposto.
A greve, por tempo indeterminado, foi anunciada na sexta. A pauta de reivindicações dos professores tem 13 itens, incluindo reajuste salarial de 13,5%, mais reposição salarial de 36,74%.
A secretaria enviou à Assembleia projeto para dar aumento de 8,1% e diz que o percentual, somado aos reajustes dados desde 2011 e os previstos até 2014, chegará a 45%.
