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NO LIMITE
Companhias dos EUA criticam a oscilação do real e não pretendem ampliar os investimentos no Brasil
Gargalo na indústria ameaça crescimento
DA REDAÇÃO
Dois fatos ameaçam o "espetáculo de crescimento"
anunciado na última quarta-feira pelo presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Embora a economia brasileira esteja
estagnada, setores vitais da indústria operam no limite
da capacidade instalada. Esses setores estão estrangulados pela forte retração no investimento nos últimos
anos. De 19 setores consultados em abril pela Fundação
Getúlio Vargas, 12 já trabalham a quase "todo o vapor".
Se o consumo reagir, como supõe o governo, a produção
de bens e serviços pode não acompanhá-lo, trazendo inflação. Para piorar, balanços de 11 dos maiores grupos
dos EUA com participação no Brasil mostram que eles
não estão dispostos a financiar a ampliação de fábricas e
a compra de equipamentos. Grupos como Xerox e Coca-Cola culpam a oscilação do câmbio e a falta de estabilidade econômica.
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