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CRESCIMENTO REMENDADO
Portos lotados levam companhias a trazer contêineres vazios e a importar matéria-prima via aérea
Empresas driblam gargalo de infra-estrutura
DA REPORTAGEM LOCAL
Empresas brasileiras se vêem obrigadas a adotar soluções alternativas e às vezes mais custosas para contornar
os gargalos de infra-estrutura e a falta de matérias-primas. Fabricantes de autopeças passaram a importar barras de aço por via aérea para evitar os portos, onde faltam contêineres e vagas nos navios. A unidade de sistemas diesel da Bosch, localizada em Curitiba, chegou a
enviar um portador à Alemanha para trazer, numa mala,
pequenos lotes de peças para garantir a produção de um
dia. No porto de Santos, a importação de contêineres vazios para atender os exportadores já responde por 25% a
30% do movimento. Além disso, para assegurar vagas
nos navios, exportadores fazem mais de uma reserva de
espaço para uma única carga. Empresas menores, como
a Paranoá, fabricante de mangueiras para sistemas automotivos, driblam a escassez de borracha carregando estoques para três meses de produção.
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