São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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Crédito habitacional em alta deve sustentar o crescimento

DA REPORTAGEM LOCAL

O crédito habitacional poderá alcançar 2% do PIB brasileiro em 2008, ou R$ 35 bilhões, recursos oriundos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Segundo Cláudio Elias Conz, membro do Conselho Curador do FGTS e presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), o setor habitacional continuará a impulsionar a indústria da construção civil. "Não se trata de uma bolha", sustenta Conz.
Para sustentar a afirmação, Conz usa dados de uma área que conhece bem, o FGTS. O saldo líquido estimado para 2008 era de R$ 2,7 bilhões. Até agora já alcançou R$ 3,5 bilhões, e a nova projeção é de R$ 7 bilhões. O saldo é a diferença entre os recursos sacados por demissões e depositados por contratados. "Isso significa que há contratação, que há geração de emprego com carteira assinada", explica Conz.
A geração de emprego impulsiona a disposição dos trabalhadores por mais crédito habitacional. Dados do SindusCon-SP indicam que a construção habitacional no país será de 270 mil unidades neste ano, repetindo o auge do BNH no início dos anos 1980. (AB)



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