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MERCADOS E SERVIÇOS
Para alguns trabalhadores, desconto poderá até baixar; reajuste de 9,2% vale a partir deste mês
INSS divulga novas tabelas de contribuição
DA REPORTAGEM LOCAL
A partir deste mês (pagamento
em julho) a contribuição máxima
ao INSS devida pelos trabalhadores assalariados, domésticos e
contribuintes individuais (autônomos, empregadores e facultativos) terá aumento de 9,2%.
O reajuste é igual ao concedido
às aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social. Para
quem ganha um salário mínimo,
ou contribui sobre esse valor, o
reajuste foi de 11,1% e está em vigor desde 1º de abril.
Com o reajuste, o teto do salário-de-contribuição sobe dos
atuais R$ 1.430 para R$ 1.561,56
(ver tabela abaixo). Assim, a contribuição máxima dos assalariados (11%) sobe de R$ 157,30 para
R$ 171,77 por mês. No caso dos
autônomos (20%), passa de R$
286 para R$ 312,31 por mês.
Para os assalariados que ganham até R$ 1.430 por mês, a contribuição pode até cair. É o caso de
quem ganha R$ 750, que paga R$
82,50 e passará a pagar R$ 67,50.
Na sexta-feira a Previdência Social divulgou as novas tabelas. Para os assalariados são duas tabelas
-uma de 1º a 16 deste mês e outra
a partir do dia 17.
São duas tabelas porque a partir
do dia 17 a CPMF deixará de ser
cobrada temporariamente. Como
os ganhos até três salários mínimos (R$ 600) são isentos do imposto do cheque, de 17 em diante
as alíquotas de 7,65% e 8,65% deixam de existir. Em seu lugar volta
a de 8%. Quando a CPMF voltar a
ser cobrada, as alíquotas de 7,65%
e de 8,65% também voltam.
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