São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Publicidade também causa divergência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Além das cotas, outro tema divide os grupos de comunicação sobre o projeto que trata da TV paga: o percentual de publicidade nesse segmento.
A última versão do relatório do deputado Jorge Bittar prevê que a publicidade na TV por assinatura ficará restrita a 10% do total da programação e 15% de cada hora. As empresas do setor, com apoio da Globosat, defendem os percentuais anteriores, de 25% e 30% respectivamente, o que aumenta a capacidade de faturamento.
Record, Band News e SBT são contra o aumento dos percentuais, chegaram até a defender a proibição, mas apóiam a última versão de Bittar, receosos de perder dinheiro das publicidades veiculadas nas TVs abertas.
Existe também uma outra polêmica no relatório de Bittar. A adoção do sistema de cotas na internet, no caso de programas que se assemelhem ao serviço de TV por assinatura.
"A internet tem de ser livre, não tem sentido submetê-la a essas regras, as quais acredito que nem deveriam existir", afirma o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), cujo projeto inicial sobre o assunto previa apenas a liberação da TV a cabo para as teles fixa.
Bittar defende a sua proposta. "Isso é apenas para evitar problemas futuros. A tecnologia atual não permite uma boa qualidade para transmitir TV por assinatura na internet, mas no futuro pode ser viabilizado", diz o deputado, acrescentando que os serviços de TVs oferecidos hoje pelo UOL e pelo Terra, por exemplo, não estão incluídos na regra.


Texto Anterior: TV paga abre disputa entre grupos de mídia
Próximo Texto: Entrada das teles no mercado de TV a cabo é vista como inevitável
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.