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Publicidade
também causa
divergência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além das cotas, outro tema
divide os grupos de comunicação sobre o projeto que
trata da TV paga: o percentual de publicidade nesse
segmento.
A última versão do relatório do deputado Jorge Bittar
prevê que a publicidade na
TV por assinatura ficará restrita a 10% do total da programação e 15% de cada hora. As empresas do setor,
com apoio da Globosat, defendem os percentuais anteriores, de 25% e 30% respectivamente, o que aumenta a
capacidade de faturamento.
Record, Band News e SBT
são contra o aumento dos
percentuais, chegaram até a
defender a proibição, mas
apóiam a última versão de
Bittar, receosos de perder dinheiro das publicidades veiculadas nas TVs abertas.
Existe também uma outra
polêmica no relatório de Bittar. A adoção do sistema de
cotas na internet, no caso de
programas que se assemelhem ao serviço de TV por assinatura.
"A internet tem de ser livre, não tem sentido submetê-la a essas regras, as quais
acredito que nem deveriam
existir", afirma o deputado
Paulo Bornhausen (DEM-SC), cujo projeto inicial sobre o assunto previa apenas a
liberação da TV a cabo para
as teles fixa.
Bittar defende a sua proposta. "Isso é apenas para
evitar problemas futuros. A
tecnologia atual não permite
uma boa qualidade para
transmitir TV por assinatura
na internet, mas no futuro
pode ser viabilizado", diz o
deputado, acrescentando
que os serviços de TVs oferecidos hoje pelo UOL e pelo
Terra, por exemplo, não estão incluídos na regra.
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