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Presidente do TCU diz que parar obra é "mal necessário"
Fiscalização deve gerar economia de R$ 8 bi aos cofres públicos, afirma órgão; superfaturamento é a fraude mais freqüente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No TCU (Tribunal de Contas), a avaliação é que a paralisação das obras é um mal necessário pelos inconvenientes
que causa ao país.
"Parar a obra é o que há de
pior. O mal que se faz à coletividade é grande", afirma o presidente do tribunal, ministro
Walton Alencar.
Por outro lado, o órgão de vigilância das contas públicas
tenta mostrar, na ponta do lápis, o resultado prático das fiscalizações.
Segundo Alencar, se em 2007
as fiscalizações geraram uma
economia de R$ 6 bilhões aos
cofres públicos, neste ano esse
efeito deve ser ainda maior,
chegando a R$ 8 bilhões -isso
considerando toda espécie de
obra, e não apenas as do segmento de transporte.
Efeitos
O superfaturamento dos valores é a fraude mais freqüente
nas obras sob suspeitas de irregularidades.
Como um dos efeitos das investigações, o TCU cita o recente desbaratamento da quadrilha de membros de prefeituras
de Minas Gerais envolvida com
o escândalo de superfaturamento em projetos de saneamento básico do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Segundo o ministro, os critérios para a avaliação da execução das obras públicas, principalmente as do PAC, são a
quantidade de dinheiro envolvido, a relevância da obra e o
risco, ou seja, se está sendo executada por empresas ou órgãos
do setor público com histórico
de irregularidades.
(LO)
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