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Wal-Mart vai investir R$ 1,8 bi no Brasil
Recursos vão para expansão da rede; 9.000 empregos devem ser criados
Aporte é o maior desde
que
a empresa se instalou
no país, há 14 anos;
expectativa é que até
90 lojas sejam abertas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Executivos do Wal-Mart
anunciaram ontem, após reunião com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no Palácio
do Planalto, investimentos de
até R$ 1,8 bilhão no Brasil ao
longo de 2009, para a expansão
da rede.
Será, segundo a empresa, o
maior aporte de capital desde
que o Wal-Mart iniciou suas
operações no país, há 14 anos. A
previsão é que 9.000 empregos
sejam criados com a abertura
de 80 a 90 novas lojas.
Hoje, a rede tem 318 lojas no
Brasil, distribuídas em 17 Estados e no Distrito Federal. O
Wal-Mart emprega 70 mil pessoas, distribuídas nas unidades
com sede nas regiões Nordeste,
Centro-Oeste, Sul e Sudeste,
segundo a empresa.
"O presidente ficou bastante
satisfeito com o compromisso
do Wal-Mart no país, com os
investimentos e ações de responsabilidade social", disse o
presidente do grupo no Brasil,
Héctor Núñez. Ele chamou o
Brasil de "país altamente estratégico" para o grupo e disse que
o volume de investimentos tende a crescer. "O Brasil é um país
com alto crescimento, com estabilidade econômica, política
e social e com quase 200 milhões de habitantes, capacidade
crescente do consumo e aumento da classe média."
No formato varejo, a empresa atua no Brasil em hipermercados com as bandeiras Big,
Wal-Mart e Hiper Bompreço.
No formato nacional, as lojas
são da marca Nacional, Mercadorama, Bompreço e Todo Dia.
No formato atacado, ainda tem
as bandeiras Maxxi e o clube de
compras Sam's Club.
Segundo informações da assessoria, a Wal-Mart investiu
mais de R$ 3 bilhões no Brasil
nos últimos quatro anos. Em
2008, será investido, no total,
R$ 1,2 bilhão para a abertura de
36 novas lojas, o que representa, segundo a empresa, 7.100
novos postos de trabalho, além
de 27 mil empregos indiretos.
Inflação
Núñez ressaltou ainda que,
na conversa com Lula, foi feita
a avaliação de que o "pior já
passou" em relação à inflação.
"A inflação chegou a seu momento mais alto em maio, e já
vemos desaceleração em junho
e agosto. Acho que o pior já passou. Nós [o grupo] conseguimos manter os preços acessíveis aos clientes. O compromisso do Wal-Mart com preços
baixos está em todas as lojas."
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