São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 2005

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Países pobres não cederão em Hong Kong, diz indiano

DA REDAÇÃO

Os países em desenvolvimento não serão pressionados a fazer um acordo com as nações ricas por causa da importância da reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Hong Kong, disse ontem Kamal Nath, ministro do Comércio da Índia.
A Índia e o Brasil lideram o G20, grupo de 20 países em desenvolvimento que tem tido participação importante na chamada Rodada Doha de liberalização do comércio.
"Todo o "hype" de Hong Kong não deve levar a uma menor importância dos aspectos de desenvolvimento. Senão, as negociações tomarão o rumo errado", disse Nath. "Hong Kong é só um passo. Podemos ter outra [reunião] ministerial em três meses."
O chefe do USTr (espécie de Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos), Rob Portman, fez ontem declaração semelhante, dizendo que Hong Kong seria um "trampolim" para novas negociações.
Portman, porém, disse que duvidava que houvesse avanços na rodada, "a não ser que realizemos progressos importantes nas próximas semanas".


Com agências internacionais

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