|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Países pobres não cederão em Hong Kong, diz indiano
DA REDAÇÃO
Os países em desenvolvimento não serão pressionados
a fazer um acordo com as nações ricas por causa da importância da reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Hong Kong, disse ontem Kamal Nath, ministro do
Comércio da Índia.
A Índia e o Brasil lideram o
G20, grupo de 20 países em desenvolvimento que tem tido
participação importante na
chamada Rodada Doha de liberalização do comércio.
"Todo o "hype" de Hong
Kong não deve levar a uma menor importância dos aspectos
de desenvolvimento. Senão, as
negociações tomarão o rumo
errado", disse Nath. "Hong
Kong é só um passo. Podemos
ter outra [reunião] ministerial
em três meses."
O chefe do USTr (espécie de
Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos),
Rob Portman, fez ontem declaração semelhante, dizendo que
Hong Kong seria um "trampolim" para novas negociações.
Portman, porém, disse que
duvidava que houvesse avanços na rodada, "a não ser que
realizemos progressos importantes nas próximas semanas".
Com agências internacionais
Texto Anterior: Comércio global: Eleições barram abertura na França, diz Lula Próximo Texto: Proposta dos EUA em Doha não elimina subsídio ao algodão Índice
|