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OUTRO LADO
Presidente do Simpi diz ter pedido punição para núcleos fraudadores
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Simpi, Joseph
Couri, procurou o TST para pedir
punição aos núcleos de conciliação que fraudam os trabalhadores. "Existem lugares que têm
fraudes? Sim, é verdade. Mas a generalização é perigosa. É preciso
separar o joio do trigo. Nos nossos núcleos não são cobradas comissões por acordo, não há fraudes nem ocorrem homologações.
A taxa fixa, por conciliação, é de
R$ 150, cobrada da empresa."
Ele nega que os núcleos estejam
atuando como empresas da iniciativa privada, como denuncia
relatório da Assembléia Legislativa encaminhado à Procuradoria.
No documento, feito a partir de
audiência pública, consta que
"em uma comissão, ligada ao Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), afirmou-se ter efetuado 92 mil
conciliações. Se de todas for cobrado R$ 151 por conciliação, dá
uma receita de R$ 13,8 milhões".
"Fizeram uma ata mentirosa.
Nessa audiência, pedi oportunidade para falar e negaram. Foi
dentro da OAB. Em 2001, fizemos
12.591 conciliações. Temos 160
núcleos em parceria com a Força
Sindical. Dá uma média de 6,5
conciliações por núcleo. Vamos
montar outras 64 em outras regiões. Também vamos fazer parceria com a CUT", diz.
Segundo ele, a Força e o Simpi
montaram uma empresa privada
-o Tribunal Arbitral Brasileiro- para recolher as taxas dos
núcleos. "Esse nome será mudado em 30 dias. A palavra tribunal
está inadequada. Vai mudar para
Núcleo de Conciliação Prévia."
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