São Paulo, sábado, 19 de julho de 2008

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Negócios ficam travados em área de floresta

DA REDAÇÃO

Se o valor da terra evolui em todas as regiões do Brasil, o mesmo não ocorre em áreas da floresta amazônica, onde "os negócios estão parados e os preços caem, devido ao controle ambiental", afirma Jacqueline Dettmann Bierhals, analista de terras da AgraFNP. "Há uma fuga da região", diz ela.
A região Sul, devido à valorização das commodities, foi a que teve a maior valorização média de preços em 12 meses: 28,2%.
Nessa região, se encontram as áreas mais valorizadas do país. Em Santa Catarina, algumas áreas atingem R$ 35 mil por hectare. No Paraná, onde predomina a produção de grãos, o valor chega a R$ 25,7 mil por hectare.
Na região Norte, onde houve a segunda maior valorização em 12 meses (24,5%), as principais altas ocorreram em áreas de pastagem de fácil acesso. Acre e Amapá lideram as altas da região.
Já a região Sudeste obteve a menor valorização média das terras no bimestre maio-junho, em relação a igual período de 2007: apenas 9,3%. São Paulo, no entanto, é o Estado que registra a maior média nacional: R$ 12 mil por hectare. Santa Catarina vem a seguir, com R$ 9.219 por hectare. O Paraná fica com a terceira posição: R$ 8.710.


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