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PARALISAÇÃO
Ministro tenta hoje acordo com grevistas dos Correios
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Hélio Costa
(Comunicações) e representantes dos Correios se reúnem hoje, às 11h, na sede dos
Correios, em Brasília, em nova tentativa de encerrar a
greve iniciada em 1º de julho.
Nessa fase dos entendimentos, os sindicalistas sinalizam a possibilidade de negociar um valor fixo a ser pago como adicional de periculosidade. Divergências quanto ao pagamento desse tipo
de bônus causaram a paralisação da categoria.
Em junho, a empresa começou a pagar o bônus de R$
260, a título de adicional de
periculosidade. O pagamento de um valor fixo em vez de
um percentual de 30% sobre
o salário-base motivou a insatisfação da categoria, levando parte dos trabalhadores a cruzar os braços.
Desde o início da greve, os
Correios têm feito propostas
de pagar o adicional, mas
sem aceitar a reivindicação
de 30% sobre o salário-base.
É possível que, na reunião
de hoje, os carteiros aceitem
flexibilizar a proposta. O diretor da Fentect (Federação
Nacional dos Trabalhadores
em Empresas de Correios e
Telégrafos), Reginaldo Alcântara, disse que a categoria
pode concordar com um valor fixo "desde que bom para
toda a categoria".
Ao longo desta semana, a
greve foi mantida em 21 Estados e no Distrito Federal.
Ontem, a adesão estava em
25,5% dos 53 mil carteiros.
Segundo os Correios, dos
420,6 milhões de correspondências (objetos simples e
registrados) que trafegaram
na empresa desde o início da
paralisação, 69% foram entregues. Os serviços Sedex
10, Sedex Hoje e Disque Coleta continuam suspensos.
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