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Inflação em SP desacelera e fica em 0,59%
TATIANA RESENDE
DA REDAÇÃO
O IPC (Índice de Preços ao
Consumidor) da Fipe voltou a
desacelerar na segunda quadrissemana deste mês, fechando em 0,59%, contra 0,77% na
medição anterior e 0,96% em
junho. Alimentação registrou a
maior elevação (1,85%) entre os
grupos acompanhados no município de São Paulo, mas ainda
assim inferior à da primeira
quadrissemana (2,34%).
Os aumentos de feijão
(14,43%) e carnes bovinas
(7,08%) na última medição
contribuíram com mais de 40%
da formação do IPC, mas influenciaram a desaceleração
porque tiveram expansão
maior na primeira quadrissemana do mês: 20,31% e 8,94%,
respectivamente.
O coordenador do índice,
Márcio Nakane, ressalta que a
demanda aquecida é um dos fatores que continuam a exercer
pressão sobre a inflação e prevê
que as tarifas de energia elétrica e de telefone vão pressionar
o IPC nos próximos meses.
A conta de luz dos clientes da
Eletropaulo vai ficar, em média, 8,12% mais cara a partir de
agosto. Já o reajuste das tarifas
da telefonia fixa pode ser definido na próxima semana.
A variação dos preços de despesas pessoais (1,0%), segundo
grupo com maior alta, foi influenciada principalmente por
um fator sazonal: as férias escolares. Os gastos com viagens de
excursão subiram 4,72%.
Raphael Castro, economista
da LCA Consultores, cita ainda
a desaceleração em vestuário
(0,09% contra 0,34%) devido
às promoções que sempre
ocorrem nesta época do ano. "É
um foco de alívio que pode se
tornar um foco de pressão."
O grupo saúde teve elevação
de 0,74% no período, seguido
de variações pouco significativas em transportes (0,17%) e
educação (0,07%). Já habitação
teve deflação de 0,11%.
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