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Outro lado
Guerreiro não vê ilegalidade nem questão ética
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para Renato Guerreiro, ex-presidente da Anatel, a contratação de sua consultoria
pela agência reguladora não
tem problemas legais nem
éticos. "Estou fora da agência
há mais de seis anos. Já participei de outras licitações e
perdi. Não tem impedimento
legal nem ético. Não tem nada demais", afirmou.
Segundo Guerreiro, outras
quatro empresas apresentaram proposta na licitação.
Ele disse que houve contestação por parte de empresas
derrotadas, mas que o objeto
das reclamações não foi o fato de a Guerreiro Consult ter
ganho, e sim critérios da própria agência para atribuir
pontuação aos participantes.
Ele também afirmou que o
fato de ele já ter trabalhado
para empresas do setor não
caracteriza nenhum tipo de
conflito. "Todas as empresas
que participaram da licitação
já prestaram serviços para
empresas do setor. Até porque, não tem outro jeito."
A Anatel explicou que são
convidadas empresas que já
tem nome no mercado, já
prestaram serviços e são idôneas. Em relação aos critérios, informou que o preço
conta com aproximadamente 30% do peso da nota de
classificação. No critério técnica, são analisadas, por
exemplo, a qualificação dos
profissionais. A Anatel disse
ainda que não tinha profissionais próprios para executar o serviço no prazo previsto sem comprometer outras
atividades da agência.
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