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OUTRO LADO
Fazenda diz que objetivo é vender a instituição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Fazenda
afirma que a administração
dos bancos federalizados
continua sendo feita com o
objetivo da privatização das
instituições, o que vale também para o Besc.
O ministério não quis comentar o documento enviado pelo Besc ao TCU nem as
indicações políticas feitas
pelo governo para a diretoria do banco catarinense.
A Fazenda passou, porém,
duas observações à Folha: 1)
o governo Lula não é contrário à existência de bancos
públicos; 2) para existirem,
porém, esses bancos precisam mostrar que são viáveis.
Também ouvido sobre o
caso, o BC só respondeu à
questão sobre a proposta do
Besc para a realização de um
concurso para contratar novos funcionários. Segundo o
BC, o concurso se justifica
pela indefinição do cronograma de privatização, que
levou à escassez de pessoal.
A Folha procurou o diretor de Relações Institucionais do Besc, Nelson Wedekin, mas sua secretária disse
que ele não comentaria o assunto, por estar em viagem.
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