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"Resorts têm de arrumar a casa", diz executivo
DA SUCURSAL DO RIO
O entendimento de que
os cruzeiros representam
uma concorrência desleal
em relação aos resorts,
apesar de defendido pela
associação do setor, não é
consensual entre todos os
grupos com esse tipo de
empreendimento no país.
Xavier Veciana, diretor-geral no Brasil do grupo
SuperClubs -que tem ainda resorts na Jamaica, em
Curaçao, nas Bahamas e
na República Dominicana-, diz não considerar os
cruzeiros rivais diretos.
"O cruzeiro atrai outro
tipo de consumidor, que
gosta de mar e não se incomoda de ficar confinado
num lugar fechado como
um navio. O que está acontecendo no Brasil é que os
resorts não dedicam investimentos suficientes
em marketing para se posicionarem corretamente
no mercado como um produto de alto valor agregado", afirma Veciana.
Para ele, a crise que os
resorts enfrentam não
tem causas externas.
"Quando não há planos suficientes de investimento,
logicamente se acha que
qualquer coisa seja concorrência, mas o problema
não está nas ameaças externas. Os resorts têm é
que arrumar a casa e desenvolver planos profissionais de marketing",
afirma o executivo.
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