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Outro lado
Deputado nega ter cometido irregularidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado federal Sandro
Mabel (PR-GO) negou irregularidades em suas empresas e disse que só foi processado por ser o responsável
pelo grupo. (LS)
FOLHA - O que o sr. tem a dizer
sobre a acusação contra suas empresas de participar do esquema
"buraco negro"?
SANDRO MABEL - [...] Havia um
camarada que prestava consultoria. Aí pegaram todas as
empresas que esse camarada
dava consultoria, além de
nós, tem mais de cem empresas envolvidas [...]. [A Polícia
Federal] colocou todo mundo dentro de um inquérito.
O inquérito está até hoje
andando. O que a empresa
fez num determinado momento? Nós íamos participar
de umas licitações grandes,
importantes, de merenda escolar. A empresa achou melhor aproveitar um parcelamento num determinado
momento para não ter dor de
cabeça.
FOLHA - O sr. foi apontado como
o responsável pelas fraudes.
MABEL - A pessoa que consta
como representante da empresa é que responde ao processo. Não é que o Sandro
Antonio Scodro, eu, pessoa
física, tivesse feito fraude ou
qualquer coisa parecida. Não
existe isso. É que eu era representante da empresa. Na
empresa, há dez sócios. Se
meu irmão fosse o representante, a ação era contra ele. A
ação penal ou fraude que
possa ter acontecido, não é
na minha pessoa física, Sandro, mas o representante da
empresa.
FOLHA - Em depoimento à Receita, o senhor reconheceu que
movimentava a conta em que os
cheques emitidos a pretexto de
pagamento de tributos eram depositados.
MABEL - Não sou eu pessoa
física [...]. A conta era da própria empresa. Eu assinava a
conta, como outros procuradores assinavam aqui também. Eu era o dono da empresa. Eu assinava, meu irmão assinava, meu primo assinava.
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