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Especulação elevou o preço do óleo, dizem produtores
Arábia Saudita acena com ampliação da produção
DA REDAÇÃO
A reunião emergencial entre
os principais produtores e consumidores de petróleo terminou com a recomendação de
medidas técnicas para estabilizar o mercado petrolífero, mas
sem o anúncio de aumento da
produção de óleo bruto.
A declaração final, divulgada
ontem em Jidda (Arábia Saudita), pede maior transparência e
melhor regulação dos mercados financeiros, bem como o
aumento das capacidades de
produção e de refino para "um
funcionamento eficiente do
mercado petrolífero".
A Arábia Saudita mostrou-se
disposta a ampliar sua produção, conforme a necessidade
dos consumidores, segundo o
ministro do Petróleo, Ali al-Naimi, que não especificou o
aumento possível em barris.
O ministro saudita reiterou
que a crescente alta do preço do
barril de petróleo não é causada
por redução na oferta. Afirmou
ainda a necessidade de esforço
conjunto no combate à situação atual.
"Nós todos, tanto produtores
como consumidores, devemos
cooperar para a estabilidade do
mercado; isso não pode ser deixado a apenas um dos lados",
disse al-Naimi na entrevista coletiva final.
Os participantes da conferência demonstraram preocupação com a volatilidade dos
preços, mas não há consenso
sobre as causas do aumento do
preço do petróleo.
Produtores, como a Arábia
Saudita, culpam a especulação,
enquanto os Estados Unidos
mantêm sua afirmação de que a
oferta insuficiente é responsável pela rápida alta de preços.
O ministro de Energia dos
EUA, Samuel Bodman, pediu o
comprometimento dos países
produtores com o aumento da
oferta do insumo.
Presente à reunião, o ministro de Minas e Energia, Edson
Lobão, declarou que o mundo
precisa produzir mais biocombustíveis para atender à gigantesca demanda mundial de
energia, responsável pela alta.
Com agências internacionais
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