|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIREITOS HUMANOS
OIT estima que 40 mil tenham trabalho forçado no país
DA REPORTAGEM LOCAL
O trabalho forçado, conhecido como análogo ao de escravo, é tema de encontro
hoje em São Paulo entre empresários e governo para reafirmar o compromisso de
combate ao uso desse tipo de
mão-de-obra no Brasil.
A América Latina ocupa a
segunda colocação entre os
continentes que mais utilizam trabalho forçado no
mundo, com 1,3 milhão de
pessoas. O primeiro é a Ásia,
com 9,5 milhões de trabalhadores, segundo Roger Plant,
coordenador do Programa
de Ação Especial Para Combater o Trabalho Forçado da
OIT (Organização Internacional do Trabalho), que se
reúne hoje com o presidente
Lula e com presidentes de
grandes companhias brasileiras, como a Petrobras e a
Vale do Rio Doce.
A estimativa de entidades
que atuam contra o trabalho
forçado é que haja de 25 mil a
40 mil pessoas nessas condições no Brasil. Segundo
Plant, esses trabalhadores se
concentram no Pará, no Maranhão, no Tocantins, no
Piauí e em Mato Grosso. Ontem, fiscais do Ministério do
Trabalho retiraram 51 empregados em condições desumanas de sobrevivência e
de trabalho da fazenda Mutuca, em Juara (MT).
"Temos a impressão que o
maior problema está no
agronegócio, com ênfase em
lugares remotos na Amazônia, e nos setores siderúrgico
e canavieiro," diz Plant.
A OIT faz campanha para
erradicar o trabalho forçado
no mundo até 2015.
(CR e FF)
Texto Anterior: Polícia Federal prende 31 acusados de fraudar o INSS em pelo menos R$ 11 mi Próximo Texto: BC prevê rombo maior nas contas externas Índice
|