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Desafio é criar companhias mais eficientes
DE PEQUIM
A grande dúvida que paira
sobre o processo de reforma
das estatais chinesas é se o
governo vai conseguir transformá-las em entidades lucrativas e sem interferência
política, mesmo mantendo o
controle do seu capital.
Para James Dorn, especialista em China e vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Instituto Cato, a resposta é "não". "Companhias
eficientes requerem proprietários privados com ações
totalmente negociáveis em
um mercado de capitais
competitivo." Para ele, a decisão de manter as grandes
empresas nas mãos do Estado tem motivação política.
"O Partido Comunista iria
perder poder se as estatais
fossem privatizadas."
Wei Dan, professora de
Direito Chinês da Universidade de Macau, estima que
70% das grandes estatais já
passaram por uma "societarização" -transformação
em sociedades anônimas.
Com isso, diz ela, o governo
consegue criar empresas eficientes sem privatizá-las.
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