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OUTRO LADO
Empresas estudam ação na Justiça por danos morais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As empresas nas quais
houve busca e apreensão na
última sexta-feira negam as
acusações e estudam entrar
com um processo por danos
morais contra as autoridades públicas, segundo o advogado Antônio Dionísio
Lopes, da Assevirgs (Associação dos Vigilantes do Rio
Grande do Sul).
"Nós vamos tomar todas
as medidas necessárias, inclusive para apurar dano
moral", disse Lopes, que
afirmou falar em nome das
empresas.
O advogado disse que não
poderia comentar as acusações contra as empresas porque o acesso aos autos da investigação e do processo teria sido negado. No entanto,
negou qualquer acusação
sobre possíveis reuniões na
associação para formar um
cartel.
A Folha procurou dirigentes de todas as quatro empresas nas quais houve operações de busca e apreensão.
Conseguiu entrar em contato apenas com o dono da
Protege, Airton Rolim. Para
os demais, deixou recados,
que não foram respondidos.
Airton Rolim frisou que a
sua empresa não é a mesma
que atua em São Paulo.
A Folha telefonou quatro
vezes para Edgar Rolim, dono da Rota Sul, que, segundo
as acusações, chefiaria o cartel, mas ele não ligou de volta.
(AS)
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