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Esquerda da CUT
fará 1º de Maio independente
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DAS REGIONAIS
A "esquerda da CUT" vai realizar um ato separado dos organizados pela central em São Paulo,
no 1º de Maio.
Capitaneado por setores descontentes com o alinhamento da
CUT (Central Única dos Trabalhadores) ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a esquerda
vai realizar uma manifestação
própria na praça da Sé, área central de São Paulo, à tarde.
Após as manifestações do ano
passado, a CUT divulgou um balanço em que contabilizou 156 mil
pessoas. Em todos os atos, houve
shows e discursos de sindicalistas
e de políticos do PT, entre eles o
então candidato Lula.
A exemplo do ano passado, a
CUT paulista organizou manifestações isoladas nas 17 sub-sedes.
"Agora É Participar", diz o cartaz
que convoca o ato de quinta-feira.
Na Grande São Paulo, haverá
manifestações em nove locais,
com a participação de artistas como Leci Brandão, Soweto e Fala
Mansa.
A sub-sede de São José dos
Campos, controlada pelo PSTU é
uma das organizadoras do ato na
praça da Sé. Embora as faixas e
cartazes ainda não estejam definidos, os manifestantes devem
marchar com um consenso: vai
defender o que chama de "independência de classes".
"Trabalhador não pode ser alinhado ao governo, a nenhum governo. São setores diferentes, que devem permanecer independentes", diz Francisco de Assis Cabral, 48, diretor da CUT estadual.
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