DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Machado, descarta a possibilidade de as irregularidades constatadas no uso de verba do FAT para os cursos de qualificação profissional terem causado o corte nas verbas.
Segundo o secretário, as irregularidades verificadas em alguns cursos de Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal foram pontuais e estão sendo investigadas. Em 2001, esses Estados já foram punidos e não receberam verbas para seus programas estaduais de qualificação profissional.
"O Planfor [Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador" não vai acabar até o final deste governo, porque tem grande impacto social. Os cursos de qualificação permitem que o trabalhador tenha novas oportunidades no mercado", diz.
O presidente do Fórum dos Secretários de Trabalho dos Estados Brasileiros, José Arlindo Soares, também defende a continuidade do programa e pede a ampliação do repasse de recursos para trabalhadores jovens.
"Em um momento em que a economia deve crescer menos de 2% ao ano, a requalificação da mão-de-obra é fundamental para combater a crise e fazer com que o país volte a crescer", afirma Soares. (CR e FF)

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