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Garantia coloca plano em risco, diz sindicato
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
DA AGÊNCIA FOLHA
O presidente do Sindicato dos
Armadores de Pesca do Estado de
São Paulo, José Ciaglia, disse que a
abertura de linhas de crédito para
aquisição de embarcações nacionais e modernização da frota pesqueira ficará comprometida caso
não haja flexibilização das garantias exigidas de quem contrair o
financiamento.
"A garantia, pelo menos até onde se sabe, é o próprio bem e mais
50% de garantia real. Se não houver um relaxamento disso, não
adianta", afirmou.
O Tesouro Nacional ainda está
em fase de análise sobre as garantias de crédito.
Ciaglia se disse favorável ao financiamento da importação de
barcos pesqueiros, proposta defendida pelo próprio setor e encaminhada ao governo por meio do
Conselho Nacional de Pesca e
Aquicultura. O plano do governo,
porém, prevê que apenas as embarcações fabricadas no Brasil poderão se beneficiar da nova linha
de financiamento.
O sindicalista preferiu não comentar detalhes do programa de
financiamento antes do anúncio
oficial das medidas pelo governo.
Para Alexandre Guerra, do Sindicato dos Armadores de Pesca
do Rio de Janeiro, "o projeto do
governo está sendo encaminhado
de cima para baixo".
"Não adianta pensar em construir barcos se não há espaço para
abrigar essas novas aquisições.
Não fomos chamados para essas
discussões. Fala-se em milhões de
financiamento, mas para a infra-estrutura parece que não sobrará
nada", afirmou Guerra.
O ministro José Fritsch, da Secretaria Especial da Aquicultura e
da Pesca, declarou que todos os
setores envolvidos com a pesca no
país foram ouvidos durante a elaboração das metas determinadas
pelo governo federal.
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