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Mercado vive "inflação da sucata"
DA REPORTAGEM LOCAL
O interesse por materiais recicláveis já provoca inflação de demanda no setor. A alta de preços
vem sendo percebida mês a mês
desde o início deste ano.
As embalagens de PET (polietileno tereftalado) -como as garrafas de refrigerantes- são um
dos materiais mais bem cotados.
O quilo desse produto está hoje
em cerca de R$ 1. Há um mês valia
R$ 0,80, e, em janeiro, R$ 0,60.
"Quase dobrou de preço", diz
Alessandro dos Santos, presidente da cooperativa Central Tietê.
A sucata de alumínio também
foi valorizada neste ano. Hoje o
quilo desse produto vale cerca de
R$ 4 -no início do ano estava cotado em R$ 3. O mercado brasileiro de latas de alumínio movimenta cerca de US$ 45 milhões por
ano, segundo informa a Coopamare (Cooperativa de Catadores
Autônomos de Papel, Aparas e
Materiais Reaproveitáveis).
No Brasil, a lata de alumínio
corresponde a menos de 1% dos
resíduos urbanos. Cada brasileiro
consome, em média, 25 latinhas
por ano. "O preço dos produtos
recicláveis está subindo porque
aumentou a concorrência. Novos
negócios estão surgindo nesse
mercado. O PET, por exemplo,
está até em falta", afirma Santos.
Materiais como ferro e caixas de
embalagem longa vida (tetrapak)
também estão em alta. O primeiro subiu 40% entre janeiro e julho
deste ano -passou de R$ 0,27 o
quilo para R$ 0,38. Já as caixas subiram de R$ 0,10 para R$ 0,20.
(FF e CR)
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