São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Empresa dará ganho de qualidade, diz Coutinho

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, defendeu ontem a criação da nova tele a partir da aquisição da Brasil Telecom pela Oi. Segundo Coutinho, a operação representará um ganho de qualidade para o país, se for aprovada.
A criação da nova companhia envolve ainda um processo de reestruturação acionária da Telemar Participações, controladora da Oi, com apoio de R$ 2,569 bilhões pelo BNDES.
"Essa operação tem consistência empresarial. Tenho absoluta confiança de que é uma operação cujos méritos em larga medida justificam o apoio", afirmou Coutinho.
O apoio do banco será realizado por meio da compra de ações preferenciais resgatáveis emitidas pela Telemar Participações no valor de R$ 1,239 bilhão. De posse desses recursos, a holding comprará a fatia de participação de acionistas como Citibank, Opportunity, Banco do Brasil, além de seguradoras.
De outro lado, o banco financiará o aumento de participação de Carlos Jereissati e Sérgio Andrade por meio da compra de títulos, provavelmente debêntures, emitidos pela LT TEL, do grupo La Fonte, e pela AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez.
Os recursos usados são oriundos do giro da carteira de ações da BNDESPar, o braço financeiro do banco de fomento. A carteira tem cerca de R$ 90 bilhões em valor de mercado.
Segundo Coutinho, a definição de setores estratégicos, como telecomunicações e fármacos, que exigem atenção especial do governo e medidas de fortalecimento, será um dos temas da nova política industrial. Ela deverá ser divulgada no dia 12 de maio, no Rio.
(JANAINA LAGE)


Texto Anterior: Oi vai desembolsar até R$ 15 bi na compra da Brasil Telecom
Próximo Texto: Governo adia o leilão de hidrelétrica em Rondônia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.